Eu só quero chocolate
As tarifas de Trump não são econômicas, mas políticas. Elas querem o chocolate de volta.
Charlie Bucket era um menino pobre que ganhou uma fábrica inteira de presente.
Seu destino mudou quando ele encontrou um bilhete dourado numa barra de chocolate que dava direito a uma visita na fantástica fábrica do excêntrico e desconfiado Willy Wonka, num clássico nascido da imaginação de Roald Dahl em 1964. Se você não acabou de chegar de Marte, conhece bem a história.
Wonka não tinha herdeiros e vivia recluso desde que descobriu que estava sendo espionado pelos concorrentes. Ele demitiu todos os funcionários e se isolou do mundo, parando a produção. Um dia, os moradores da cidade percebem que a fumaça volta a sair das chaminés da fábrica, mas como funcionários nunca são vistos entrando e saindo, ninguém tinha certeza do que estava acontecendo.
Só quando Wonka criou uma visita guiada à sua fábrica é que os vencedores do sorteio, incluindo Charlie, descobriram que os funcionários eram anões da Lumpalândia conhecidos como Oompa-Loompas, que trabalhavam cantando e se sentiam parte de uma grande família.
Ao final da visita, como você sabe, Wonka decide doar a fábrica para Charlie, confiando em sua honestidade e integridade. O herdeiro se muda para a fábrica com a família para seguir do legado do fundador. Mas a história ainda não terminou.
Na semana passada, o comediante americano Tim Dillon viralizou nas redes sociais ao imaginar como a saga de Wonka e Charlie continua, criando uma analogia brilhante sobre a desindustrialização americana das últimas décadas.
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