Banco Master e BRB: Entenda o escândalo
Transação bilionária com banco em crise lembra práticas da era BNDES e aprofunda suspeitas sobre uso político de instituições financeiras estatais
(Update: “Banco Master contratou mulher de Alexandre de Moraes” https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2025/04/banco-master-contratou-mulher-de-alexandre-de-moraes.ghtml)
A aquisição de 58% do capital do Banco Master por R$ 2 bilhões pelo Banco de Brasília (BRB), oficializada em 28 de março de 2025, consolidou um dos negócios mais controversos da história recente do sistema financeiro brasileiro.
Esnobado pelo setor privado, o Master foi resgatado por uma instituição pública, vinculada ao governo do Distrito Federal, sob o argumento de expansão estratégica.
O caso abriu múltiplas frentes de investigação e trouxe à tona um padrão que lembra os escândalos que marcaram os governos do PT: o uso do aparato estatal para salvar empresas com conexões políticas.
A operação, ainda pendente de análise do Banco Central e do Cade, ocorre em meio a denúncias de fraudes envolvendo o banco adquirido, articulações com nomes do Centrão e suspeitas de envolvimento do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, figura histórica dos governos Lula e Dilma Rousseff.
As semelhanças com escândalos anteriores — como os financiamentos do BNDES a grupos como JBS, Odebrecht e Oi — são evidentes: valores bilionários, justificativas polêmicas e lobby político.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a Alexandre Borges para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.